Matéria especial aponta problemas e modernização do Porto de São Francisco
- Editora Expressão
- 4 de abr.
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Atualizado: 7 de abr.

A Revista Cooperativa, que circula no mês de abril, está preparando uma matéria especial sobre a situação do Porto de São Francisco do Sul, que continua enfrentando congestionamentos e gerando sérios problemas para os importadores de fertilizantes.
Em entrevista à revista, o presidente do Porto, Cleverson Vieira, enalteceu a decisão do Governo do Estado em autorizar a dragagem da Baía da Babitonga, com o objetivo de facilitar o acesso de navios maiores aos portos de São Francisco do Sul e de Itapoá. Ele também destacou a importância da retirada de uma pedra que vem prejudicando o acesso e dificultando as manobras dos navios para atracação nos berços do porto. Segundo Vieira, o Porto deve melhorar sua produtividade com essas obras autorizadas pelo Governo do Estado.
O setor cooperativista está entre os mais impactados pela situação de congestionamento no Porto de São Francisco do Sul. As cooperativas desempenham um papel estratégico, tanto como clientes quanto como prestadoras de serviço. Um exemplo de parceria de destaque é a Fecoagro, uma das principais clientes na importação de fertilizantes, com um volume movimentado que impressiona: mais de 400 mil toneladas por ano, fundamentais para a produtividade da agricultura.
A Federação Catarinense do Cooperativismo Agropecuário mantém uma planta industrial instalada na região, que pode produzir até 700 mil toneladas por ano, reforçando a importância desse segmento para a movimentação de cargas.
A Fecoagro e outras importadoras de fertilizantes vêm enfrentando dificuldades no porto devido ao congestionamento de navios. A situação tem onerado o custo dos adubos com demurrage e colocado em risco a entrega dos produtos aos agricultores em tempo hábil para o plantio.
Diante disso, a Fecoagro está buscando alternativas para fugir do Porto de São Francisco. Estão em discussão parcerias com indústrias nos portos de Imbituba (SC) e Rio Grande (RS). A entidade lamenta ter investido em São Francisco e agora se ver obrigada a operar em outros portos para atender suas demandas.
Fonte: Fecoagro
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